3.12.05

Introdução

O título deste trabalho contém em si mesmo o objectivo que me propus atingir — o estudo das praxes académicas, versando com especial incidência as suas vantagens e inconvenientes.
Em aproximadamente oito anos de actividade na Força Aérea Portuguesa (F.A.P.), verifiquei não haver nada publicado sobre o tema, o que considero uma carência de índole cultural. Baseado na minha experiência pessoal, em leituras sobre o mesmo tema (pra­xes de Coimbra), em entrevistas e inquéritos que fiz a elementos da F.A.P., no estudo que ora apresento, serão aventadas hipóteses de trabalho, que julgo poderem servir para colmatar a referida carência.

Incluo, por isso, algumas considerações de carácter doutri­nal e pessoal que se inserem na linha de pensamento que orienta este trabalho e, que considero de interesse para o mesmo.
Devido à amplitude a que o tema se propõe, e não querendo ser pretensioso, limito-me apenas a fazer algumas considerações sobre as praxes académicas entre alunos, (que futuramente serão pilotos militares) ou entre pilotos e alunos pilotos, ainda que para isso me tenha servido de exemplos sobre as praxes de Coim­bra. Estes exemplos foram seleccionados com o intuito de se tor­narem universais.
Farei também uma breve alusão à existência ou não de praxes académicas na EFOS.
Tentei encaminhar este trabalho de modo a que se pudesse formular uma ideia do que são e para que servem as praxes numa Organização.

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